Do Blog do Roberto Almeida
Depois que publicamos a matéria sobre a entrevista do vereador Zaqueu ao jornalista Pedro Paulo, recebemos ligações de advogados, pré-candidatos (as) à Câmara e até de agentes de polícia civil retificando algumas das informações divulgadas.
Segundo as fontes por nós contatadas, a prisão realmente ocorreu, mas foi em 2010 na campanha de deputado. Zé da Luz disputava uma vaga na Assembleia Legislativa e era apoiado por Zaqueu. Houve uma denúncia de que no Caic do Indiano estava ocorrendo compra de votos.
Para a escola da periferia se dirigiu a promotora de justiça Giovana Mastroiani. Ela pegou o vereador em flagrante e determinou a prisão. De acordo com uma pessoa que acompanhou o episódio na época, o parlamentar foi conduzido à delegacia pelo Capitão Hudson, que hoje trabalha no Recife.
O agente Ricardo Cruz, que estava na delegacia regional, não permitiu que Zaqueu ficasse atrás das grades. Policial, que hoje é candidato a vereador de Garanhuns, deu uma entrevista, exibida em vídeo, em que confirma a prisão. Na DP, o parlamentar, hoje pré-candidato a prefeito, sofreu um pico de pressão e foi levado ao Hospital Dom Moura.
Ele dormiu na unidade de saúde e no outro dia foi liberado, tendo de pagar no cartório eleitoral uma fiança no valor de sete mil reais. O delegado que estava de plantão, quando tudo isso ocorreu, era Manoel Martins, hoje atuando em outra cidade.
Zaqueu está limpo porque nunca tinha se envolvido em nenhum tipo de crime e na época, além de pagar fiança, fez uma “transação penal” na Justiça, fazendo inclusive doação de cestas básicas, o que lhe permitiu ficar com a ficha que exibiu diante das câmeras da TV Nova.
O assunto estava adormecido e estranhamente não se encontra no Google notícias a respeito da prisão, que voltou à tona depois que Zaqueu Lins foi confirmado como candidato a prefeito de Garanhuns. Pré-candidatos a vereador como Major Lucena, Nilton Ayres e Gênio Ventura já abordaram o assunto, que já foi notícia também em diversos blogs de Garanhuns.
Para Zaqueu Lins, os adversários estão fazendo "jogo sujo", ao trazerem de volta esse assunto. "Mas a prisão de fato ocorreu", comentou Nilton Ayres num grupo do WhatsApp em que se debatia o episódio.
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