A falta do Rabecão do IML desativado a um ano e que recolhia os corpos de vítimas de homicídios, acidentes fatais, suicídios e em estado de putrefação, aumenta o sofrimento de várias famílias, em Garanhuns e região. É que em muitos casos as famílias não tem condições financeiras para pagar uma funerária para realizar a remoção do cadáver para o IML mais próximo que fica em Caruaru, existem relatos de corpos que ficaram nos locais onde vieram a óbito por mais de 10 horas, aguardando que o rabecão se desloque de Caruaru, Serra Talhada ou Recife.
Foi o que aconteceu neste domingo (20) no município de Iati, o corpo de um idoso que estava em estado de putrefação e só poderia ser removido no rabecão, neste caso a funerária não pode realizar o transporte e foi necessário vim o de Serra Talhada que chegou em Iati às 23h00, aumentando o sofrimento da família do aposentado de 75 anos, que foi encontrado morto pela manhã.
Quando a família do falecido não tem condições financeiras recorre ao serviço social das prefeituras, que tem um limite mensal e nem sempre disponibiliza funerária para o translado do corpo. Uma fonte ligada ao Portal Agreste Violento, revelou que em Caruaru só há uma viatura rodando, em Recife duas, uma em Serra Talhada e outra em Petrolina. A mesma fonte também informou que não há previsão alguma para que o serviço volte a operar em Garanhuns.
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